Empreendedorismo promovendo a sustentabilidade

O empreendedorismo, como mostramos nessa publicação, caminha lado a lado com a sustentabilidade. Mas você conhece maneiras práticas do empreendedorismo ajudar a promover a sustentabilidade?

Um bom ponto de partida é analisar o que se conhece sobre ESG (sigla, em inglês, para Ambiental, social e governança) e entender as necessidades do mercado.

Pilares do ESG. Fonte da imagem

Algumas abordagens práticas e inteligentes

Eco-inovação: inovar na criação de produtos e serviços que busquem reduzir o impacto ambiental e promovam a conservação de recursos naturais. Isso pode incluir tecnologias de energia limpa, produtos biodegradáveis e soluções de reciclagem eficientes. O importante é considerar a base do empreendedorismo: identificar problemas e buscar soluções criativas e inovadoras.


Negócios inclusivos: Promover a inclusão social por meio de práticas de contratação e capacitação justas, proporcionando oportunidades de emprego para comunidades desfavorecidas e apoiando a diversidade no local de trabalho. Muitas vezes a promoção de diversidade precisa ser, inicialmente, uma busca ativa – para que, com o tempo, a diversidade se torne natural.

Economia circular: Adotar modelos de negócios que minimizem o desperdício e maximizem o uso de recursos. Um bom exemplo é a reciclagem: calcula-se que, além do impacto ambiental, o Brasil poderia movimentar R$14 bilhões através da reciclagem.

Cadeia de suprimentos sustentável: Trabalhar com fornecedores que sigam práticas de sustentabilidade, garantindo que os materiais e processos utilizados sejam ecologicamente corretos e socialmente responsáveis.

Parcerias e colaborações: Colaborar com organizações não governamentais, governos e outras empresas para criar soluções conjuntas para desafios ambientais e sociais. O trabalho conjunto de diferentes esferas da sociedade traz resultados muito mais efetivos.

Transparência e comunicação: Divulgar informações detalhadas sobre práticas de sustentabilidade e governança corporativa, para garantir a responsabilidade e a confiança dos stakeholders. Além disso, divulgar dados como estes incentiva outras empresas a fazer o mesmo, e o consumidor a verificar, antes de consumir, o nível de responsabilidade das empresas.

Investimento em capital humano: Oferecer programas de treinamento e desenvolvimento para funcionários, incentivando a aprendizagem contínua e o crescimento profissional. Isso faz com que mais oportunidades sejam criadas, principalmente para as parcelas mais vulneráveis da população. Oferecer desenvolvimento pessoal também incentiva pessoas a colaborar de forma mais proativa.

Governança corporativa ética: Estabelecer políticas e práticas de governança sólidas, incluindo o combate à corrupção, a proteção dos direitos humanos e a promoção da ética nos negócios. Os valores e políticas de uma empresa precisam ser definidos e seguidos. De nada adianta definir práticas que não são supervisionadas.

Medição e acompanhamento de desempenho: Estabelecer metas claras de sustentabilidade e monitorar o progresso, utilizando indicadores de desempenho para identificar áreas de melhoria e garantir a responsabilização. É extremamente importante manter todos os funcionários, stakeholders e colaboradores por dentro dessas métricas.

Conscientização e educação: Promover a conscientização sobre questões de sustentabilidade entre funcionários, clientes e comunidades locais, através de campanhas de educação e programas de engajamento. Isso pode ser feito internamente, trazendo especialistas para realizarem treinamentos e workshops, ou em forma de auxílio financeiro para que funcionários façam cursos e treinamentos externos.


Ao incorporar essas estratégias em seus negócios, os empreendedores podem promover a sustentabilidade ambiental, social e de governança, ao mesmo tempo em que criam valor para seus stakeholders e contribuem para um futuro mais sustentável.

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